O chamado “Comitê de Enfrentamento da Dengue” apresentou, no dia 30 de novembro, o Plano Municipal de Contingência – Doenças Transmitidas pelo Aedes 2017/2018. São várias ações planejadas, mas muito já foi feito, como três mutirões da Vigilância Epidemiológica/Ambiental, um mutirão nos pontos mais críticos junto com a Secretaria de Educação e retiradas três carretas de pneus (em média 6.000). Até o final de dezembro, outra carreta de pneus será retirada.
Por causa da cidade ter mais de 8 mil imóveis, o índice de infestação foi medido pelo LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Mosquito Aedes aegypti). O município é dividido e grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis.
Os estratos com índices de infestação predial inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias;
De 1% a 3,9%: estão em situação de alerta;
Superior a 4%: há risco de surto de dengue.
De acordo com o LIRAa, Cássia tem índice de 1,1, o que significa que estamos em estado de alerta contra o mosquito.
Agora no período chuvoso, todo cuidado é pouco para se evitar uma epidemia. Além da dengue, é necessário se prevenir contra o Zika Vírus, Febre Chikungunya e a Febre Amarela, doenças transmitidas pelo mesmo mosquito
Aedes aegypti.
Em Cássia, foram notificados, em 2016, 55 casos de dengue com 9 reagentes e, em 2017, 4 e nenhum reagente.
Minas Gerais já soma 27.667 casos de dengue (19% maior que 2016), 13 óbitos por dengue confirmados e 11 ainda estão em investigação.
17.403 casos prováveis de Chikungunya, desses, 117 são gestantes e 10 óbitos (9 em Governador Valadares) e (1 em Teófilo Otoni.
Se todos fizerem a sua parte, manter quintais, jardins e terrenos limpos não teremos uma epidemia. Locais sujos atraem ratos, escorpiões, caramujos africanos e também outros bichos peçonhentos que transmitem doenças.