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MAR
27
27 MAR 2017
Separação incorreta do lixo dificulta reciclagem
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Na Associação dos Catadores de Lixo de Materiais Recicláveis e Preservadores Ambientais de Cássia (Asparc) o lucro seria maior se os equívocos na separação do lixo não fossem cometidos. A mistura do lixo orgânico com o reciclável tem inutilizado uma grande quantidade que poderia voltar para a cadeia produtiva, poupando recursos naturais e gerando renda para as famílias associadas. Já no aterro sanitário, o reciclável ocupa espaço, demora anos para se decompor e diminui a vida útil das células.
Dependendo do método utilizado, o material deixa de ser resíduo e passa a ser rejeito. Dessa forma, não pode ser reaproveitado. O caminhão coleta às quartas-feiras e, geralmente, vêm misturados lixo reciclável com lixo orgânico. “Está vindo muito lixo que não é reciclável. Mandam lavagem, restos de comida, fraldas descartáveis”, diz a presidente da associação, Silvânia dos Santos. “Nós trabalhamos apenas três dias por semana e temos capacidade para mais. Quarta e quinta separamos, fazemos os montes e sexta-feira pesamos a coleta para vender. Fazemos um apelo para a colaboração das pessoas”, complementa.
A Ascarpac faz um apelo à população para que faça a separação correta do lixo antes de colocar na rua para o caminhão levar. Muita coisa que poderia ser reciclada acaba indo para o aterro sanitário.
A associação foi criada em 2005 com muito esforço e a Coleta Seletiva das quartas-feiras, tornou-se a fonte de ganho e sobrevivência dos associados. Segundo o o portal do Insea, em junho de 2016, a Ascarpac recebeu equipamentos para melhorar as condições de trabalho dos catadores . As aquisições aconteceram por meio do Projeto Voluntários Banco do Brasil/Fundação Banco do Brasil. O valor do aporte financeiro foi para comprar uma prensa, uma balança, um elevador de carga, uma esteira transportadora de triagem do material reciclável e um carrinho para transporte de fardos. À época, o Insea, através do Projeto Novo Ciclo, em parceria com a Empresa Danone e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, deu assessoria técnica para a elaboração do projeto, acompanhou o empreendimento e elaborou todos os procedimentos da aquisição, prestação de contas e elaboração de relatórios para a Fundação Banco do Brasil.
A Ascarpac conta com nove pessoas no galpão de coleta e poderia gerar mais vagas se houvesse colaboração. O caminhão que faz a coleta do lixo seletivo passa às quartas-feiras, recolhe o material e leva para a usina. Depois as caçambas recolhem o que sobrou e levam para o aterro. O lixo passa por um processo de separação e depois é prensado e vendido a R$ 500 a tonelada para São Sebastião do Paraíso. A prefeitura arca com os custos de aluguel do barracão, na Avenida Ildefonso Del Bianco, com o pagamento da conta de luz e dá suporte técnico.
O vice-presidente da associação, José Otávio, lembra que a população pode entregar o lixo na própria sede, que ajuda bastante. “Estamos todos os dias da semana aqui e seria bom que as pessoas entregassem o lixo para a gente reciclar. Tem gente que faz isso e a gente fica agradecido”, disse.
O engenheiro ambiental Paulo Sérgio Duarte Santos fez um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em engenharia ambiental apresentado às Faculdades Integradas do Sudoeste Mineiro associada à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) com um diagnóstico dos resíduos sólidos urbanos do município como elemento para futura implantação do Plano de Gerenciamento Integrado, em 2013. Segundo o trabalho do engenheiro, o município recebia em seu aterro sanitário controlado, por semana, cerca de 47.950 quilos. A geração per capita do município era de 0,48 quilos/habitante/dia. O resíduo orgânico representava a maior parte dos resíduos produzidos pelo município com cerca de 38,80%, os resíduos passíveis de serem reciclados representam 34,69% da geração total, e podia gerar, conforme o trabalho, uma renda anual de R$ 175.382,50.
A prefeitura irá fazer um trabalho de conscientização, inclusive com o envolvimento da Secretaria Municipal de Educação, para que as crianças, multiplicadoras, aprendam, na escola, a separar o lixo e com isso levar esse costume para dentro de casa.

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